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Janela da Alma - Resenha

  • portusuniverse
  • 14 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Janela da Alma é um filme-documentário com duração de 73 minutos, com direção e roteiro de Walter Carvalho e João Jardim, onde recolheram vários depoimentos de pessoas famosas como: o músico Hermeto Pascoal, o escritor português José Saramago, a atriz alemã Hanna Schygulla, os poetas Manoel de Barros e Antonio Cícero, a cineasta francesa Agnès Varda, o vereador Belo Horizonte Arnaldo Godoy, o cineasta alemão Wim Wenders, o neurologista e escritor Oliver Sacks, o filósofo fotógrafo franco-esloveno Evgen Bavcar, a cineasta finlandesa de animação Marjut Rimminen e o professor de Literatura Paulo Cezar Lopes. Neste documentário, Walter Carvalho e João Jardim, quiseram mostrar uma segunda visão, aquela que pessoas com algum tipo de deficiência visual parcial ou total tinham de mundo. Os relatos dados para o filme mostram que a visão não é apenas enxergar e sim se conectar com os estímulos e a imaginação. Eles tocam em pontos para reflexão de como nós enxergamos. Será que o que vemos é real ou apenas criamos tudo a nossa maneira? Durante as passagens de uma pessoa para outra, a câmera filmava cenários e simulando a visão de alguém que tenha algum tipo de deficiência visual, embaçando a vista, chegando a ficar incômodo, até mesmo pra quem usa óculos. “O ato de ver e olhar não é só olhar para fora, não é olhar para o que é visível, mas também para o que é invisível. De certa forma, a isso chamamos imaginação.” - Oliver Sacks. Um depoimento muito interessante é do vereador de Belo Horizonte, Arnaldo Godoy, ficou cego entre seus 17 e 19 anos. Enquanto lhe faziam perguntas, ele guiava o motorista pelas ruas, dizendo aonde entrar, que rua seguir. Quando questionado, ele responde: “Eu faço um mapa na cabeça para me guiar. Fico ligado em outros referenciais, subidas, curvas, viradas, barulhos da rua...” O final foi o que mais me impressionou. O nascimento de uma criança e o momento em que ela abre os olhos e vê o mundo pela primeira vez. Isso me fez sentir como se estivesse vendo o mundo pela primeira vez também. Os diretores conseguiram reunir ótimos depoimentos, que nos farão pensar mais na nossa maneira de enxergar o que está em nossa volta.


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